sexta-feira, 24 de agosto de 2012
Legalização da Maconha
Amadinhos sei que o assunto é bem delicado, agrada a muitos e desagrada a outros, mas, infelizmente faz parte da nossa realidade e temos que saber a que pé o brasileiro se encontra sobre este assunto.
Eu não posso deixar de dizer que acho que a maconha é uma porta aberta para a destruição, mais deixo claro, não pela maconha, mais pelo que vem por trás dela ao seu lado.
O mundo da maconha é enorme, a maconha pra mim, é somente o cachorrinho da familía, dai vem o crack, o êxtase, a cocaína e por ai vai.
Ninguém que use a maconha fica só nela.Mas isto é uma opinião minha, vamos ver como os governantes estão pensando sobre isto.
Nos Estados Unidos, a maconha assumiu um novo papel: o de pomo da discórdia entre o governo federal e os governos estaduais. A legalização da maconha já foi aprovada por 17 dos 50 estados do país, por um motivo ou outro. A Califórnia abriu o caminho. Agora, três outros estados estão na fila: Washington, Oregon e Colorado. Mas o governo federal ameaça dar trabalho a eles, como já vem fazendo com os estados que saíram na frente.O estado de Washington se convenceu de que deve descriminalizar a maconha não com base em fundamentos médicos ou jurídicos, mas com uma razoável sustentação econômica. A legalização da maconha vai render aos cofres estaduais pelo menos US$ 2 bilhões em tributos, nos primeiros cinco anos, de acordo com o órgão de administração financeira do estado. As informações são do San Francisco Chronicle, com a agência Associated Press (AP). As contas já foram feitas. O estado licenciaria 100 plantadores de maconha, que forneceriam o produto a 328 lojas especializadas. As lojas venderiam 187 mil libras (quase 85 mil quilos) da maconha a 363 mil usuários — números que foram obtidos em levantamentos do governo federal sobre usuários de drogas.
Os consumidores pagariam US$ 12 por grama, um preço que já é pago por usuários de maconha para fins medicinais em outros estados. Seria criado um "imposto da maconha", com alíquota de 25%. Além disso, haveria um imposto sobre circulação de mercadorias, de 10%, além de possíveis impostos municipais, de acordo com especialistas em tributação.
Mas as vantagens financeiras não acabariam aí. Todo o sistema envolvido no combate ao tráfico e uso da maconha, no Executivo e no Judiciário, seria desativado. Haveria uma grande economia com o fim de investigações policiais, prisões e processos judiciais contra traficantes e usuários de maconha. Além disso, todos os custos de manter os condenados nas prisões seriam eliminados. Cerca de 10 mil pessoas são processadas só pelo uso de maconha, todos os anos.
Entretanto, como nem tudo é perfeito, o estado lamenta que, em contrapartida, vai perder algum dinheiro, ao deixar de receber verbas do DEA (Drug Enforcement Administration), destinadas ao combate do tráfico e do uso de maconha.
Aparentemente o governo estadual não está preocupado em discutir aspectos medicinais, jurídicos, religiosos ou morais aos eleitores, que vão votar contra ou a favor de um projeto de lei que já está pronto em novembro, durante as eleições gerais. Mas está apresentando um argumento que pode agradá-los: todo o dinheiro arrecadado será aplicado na educação, na saúde e na prevenção do abuso de substâncias.
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